Qual é sua motivação para a mudança?

Quando ainda estava na faculdade eu já tinha clareza que minha área de atuação seria a clínica. Observar e acompanhar o processo de conscientização e crescimento das pessoas me encantava.

Antes de sair da faculdade iniciei um outro percurso, que era escolher uma abordagem teórica.
A abordagem é mais uma fundamentação teórica, técnica e prática que nos capacita no acesso ao ser e na conquista do seu autoconhecimento.

Comecei uma formação na chamada terceira força da psicologia. A Psicologia Humanista, com ênfase na Abordagem Centrada na Pessoa, desenvolvida por Carl Rogers.
Me descobri como uma psicóloga que favorece um ambiente empático e acolhedor, onde o ser pode encontrar seu próprio caminho e se direcionar para ser quem verdadeiramente é. .
Se ainda tem dúvida sobre como o processo funciona e o que pode proporcionar, Rogers diz:

“Gradualmente, minha experiência me fez concluir que o indivíduo traz dentro de si a capacidade e a tendência, latente se não evidente, para caminhar rumo à maturidade. Em um clima psicológico adequado, essa tendência é libertadora, tornando-se real ao invés de pontecial. Isto se mostra evidente na capacidade do indivíduo para compreender aqueles aspectos da vida e de si mesmo que lhe estão causando dor e insatisfação, uma compreensão que investiga, por detrás do conhecimento consciente de si mesmo, aquelas experiências que se escondeu de si devido à natureza ameaçadora.

Isso se revela na tendência para reorganizar sua personalidade e sua relação com a vida em maneiras que são tidas como mais maduras. Seja chamado a isto uma tendência ao crescimento, uma propensão rumo à auto-realização ou uma tendência direcionada para frente, está constitui a mola principal da vida, e é, em última análise, a tendência de que toda psicoterapia depende. É a necessidade que se faz evidente em toda a vida orgânica e humana – expandir, estender, torna-se autônoma, desenvolver, amadurecer – a tendência de expressar e ativar todas as capacidades do organismo, ao ponto em que tal ativação aprimore o organismo ou a pessoa”. (Rogers, Carl. 2009, p. 40)

Poliana Mota.
Psicóloga e Psicoterapeuta.

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