a ser, com conhecimento de causa e numa atitude de aceitação, o processo que ele é de fato em profundidade.
Afasta-se do que não é, de ser uma fachada. Não procura ser mais do que é, com todos os sentimentos de
insegurança e os mecanismos de defesa que isso implica.
Não tenta ser menos do que é, com os sentimentos
implícitos de culpabilidade ou depreciação de si. Está cada vez mais atento ao que se passa nas profundezas
do seu ser fisiológico e emocional e descobre-se cada vez mais inclinado a ser, com uma precisão e uma profundidade maiores, aquilo que é da maneira mais verdadeira.
Um cliente, sentindo a
direção que está tomando, pergunta a si mesmo com espanto e incredulidade, durante uma entrevista: “Você
quer dizer que se eu realmente fosse como eu sinto que sou, tudo estaria certo?”
A sua própria experiência e a
de muitos outros clientes faz tender para uma resposta positiva. Ser realmente o que é, eis o padrão de vida
que lhe parece ser o mais elevado, quando é livre para seguir a direção que quiser.
Não se trata simplesmente
de uma escolha intelectual de valores, mas parece ser a melhor descrição do comportamento hesitante,
provisório e incerto através do qual procede à exploração daquilo que quer ser.” ( Rogers, Carl. 2009, p. 199)
E você, deseja aceitar a sua experiência e ser quem de fato é?
Poliana Mota
Psicóloga e Psicoterapeuta.










