“A “vida boa” é um processo, não um estado de ser.
É uma direção, não um destino.
A direção representada pela “vida boa” é aquela que é escolhida pelo organismo total, quando existe liberdade
psicológica para se mover em qualquer direção.” ( Rogers, Carl. 2009, p. 213)
Acreditamos que a vida boa é um estado fixo, permanente. Almejamos chegar em um momento que nada mais necessitará ser modificado, ou que demande esforço para transformar.
No processo terapêutico é comum que surja esse desejo de ter uma relação estável com o que promove desafio, por exemplo: autoestima.
Entendendo que essa avaliação tão subjetiva que cada um faz de si, está sujeita as alterações de crenças, objetivos, impedimentos, desafios, experiências, fases.
Nós temos a consciência da dinamicidade desses processos e da vida. E ainda assim, nutrimos a vontade de chegar a um “fim”.
Perceba como é para você uma vida boa. Talvez se surpreenda com as descobertas e possibilidades.
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.