“Para começar, você precisa ter uma visão clara dos seus papéis no sistema familiar. Como aprendeu a ser importante, na infância? O que você fez para manter a família unida e para atender às suas necessidades?
Alguns dos papéis mais comuns são:
Herói,
Estrela,
Super-Realizador,
Homenzinho da Mamãe,
Substituto do Papai ou da Mamãe, Princesinha do Papai,
Companheiro do Papai,
Melhor Amiga da Mamãe,
Zelador;
Solucionador de Problemas para Mamãe e/ou Papai;
Mãe da Mamãe,
Pai do Papai,
Pacificador,
Mediador,
Vítima Sacrificial da Família,
Bode Expiatório,
Rebelde,
Sub-Realizador,
Criança Problema,
Criança Perdida,
Vítima e assim por diante.
Os papéis são inesgotáveis, mas todos têm a mesma função, manter o sistema familiar equilibrado, congelado e protegido contra a possibilidade de mudança.”(Jonh Bradshaw)
É tão interessante observar como vamos nos adaptamos aos papéis, no início começa como uma estratégia. Depois de um tempo, com a chegada da adolescência é comum ter uma identificação tão profunda com esse papel que aquilo que pensa que é se torna uma verdade fixa e absoluta.
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.