“O perdão permite que abandonemos nossos pais. Nossa dor congelada formava os profundos ressentimentos que nos ligavam a eles.Os ressentimentos nos fazem reciclar constantemente os mesmos sentimentos. A informação da criança ferida é que nunca precisamos nos separar dos nossos pais.
Usando nossa energia para odiá-los secretamente, continuávamos presos a eles, o que impedia o nosso crescimento e amadurecimento. O perdão cura nossos ressentimentos.” (Jonh Bradshaw)
O julgamento, a dor da cobrança por tudo que faltou, a dificuldade em aceitar o que nossos pais nos deram. Nos aprisiona…
Bert Hellinger, diz : “Não se trata de gostar, mas de respeitar, o que significa muito mais.”
Ele continua: ” ‘Aceitar’ não cabe aqui. Quando você ‘aceita’ uma coisa, você se comporta como se pudesse ao mesmo tempo rejeitar a maneira como ela é.”
Para Bert Hellinger, respeitar é dizer sim ao seu destino como ele é. E esse é o caminho de solução. Porém, com pouca consciência das suas dores, ficará difícil. A minha sugestão é sim olhar para essa criança que secretamente ou ostensivamente nutre uma dor. O objetivo é respeitar sua história exatamente como ela foi escrita até então, e para que isso aconteça, vamos com um passo de cada vez olhar para tudo que escondemos “atrás da porta”.
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.
