“Escutei um grito e automaticamente criei uma história.”
“Desconfiei que o homem que se aproximou na rua era perigoso.”
“Observei uma conversa e automaticamente escolhi quem estava “certo” na situação.”
“A pessoa ficou de me contar uma coisa importante e por não ter dito no tempo que eu queria, acreditei que ela estava mentindo e omitindo dados importantes.”
Essas são situações corriqueiras que ocorrem com bastante frequência.
O que quero dizer com isso?
Nós reagimos ao que acontece sem refletir, sem observar o que estamos sentindo, sem ter clareza das inúmeras interpretações que são feitas e determinadas como verdade, em minutos.
Eu sinto que um bom começo para modificar essa estrutura mental que nos conecta com uma sensação de controle e até segurança, é a observação.
Observe o que sente.
Observe o que pensa.
Observe as sensações.
Observe as interpretações.
Observe-se…
Será que a sua certeza é realmente baseada na descrição do fato ou somente a sua interpretação?
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.