É tão comum desempenhar papéis que se assemelham a uma representação de uma peça de teatro. O pai é o vilão, a mãe é a vítima e o filho é o bonzinho que foge da dor que o pai causa. Não expressa as necessidades pois acredita que vai sobrecarregar a mãe. E se distancia das emoções para sobreviver as situações desafiadoras.
Sei que só de ler você já se identificou com algum personagem, porque reage assim ou na tentativa de descobrir quem é o “certo” da situação. Nossa mente age o tempo inteiro assim. Rotulando, definindo e interpretando o que surge, com base em um recorte muito específico da cena, da história e de todas as experiências familiares desses personagens.
Me diz: Quais são os personagens da sua família?
Quais rótulos você deu para cada um deles?
Como se defende e ataca essas pessoas que são da sua família?
Como você se percebe nesse contexto?
Qual é o seu papel?
Lembre: meu maior objetivo é favorecer mais consciência. Com mais percepção do todo você poderá escolher fazer algo com a parte que te cabe.
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.
