Metas são definidas, estratégias são criadas e uma rotina estruturada é pensada. Apesar de toda organização e de saber exatamente o que necessita ser feito, você procrastina, pula a primeira tarefa, decide que vai começar com a segunda. Chega sexta-feira e nada foi produzido de fato. É tão comum uma sequência cruel de crítica, cobranças e muita depreciação, quando as coisas não saem como combinado.
Surgem conversas internas que só te aproximam da raiva por não ter feito o que disse que faria. Na tentativa de fugir da dor, mais emoções se apresentam e mais mecanismos de defesa se fazem presentes.
Eu preciso te dizer, que tudo isso não será resolvido magicamente. Um movimento precisa ser feito. Esse movimento terá que ser interno.
Quantas vezes toda essa dor permanece simplesmente porque uma necessidade de atenção ou de apoio não vista e suprida?
Às vezes, identificamos a necessidade e apesar da consciência, esperamos pelo outro. E se, esse outro estivesse aí, disponível para você? Sempre. SEMPRE.
Esse outro que está procurando fora de você, para te apoiar e aprovar ou simplesmente ficar presente em silêncio. Esse outro já existe e é você. Você já está no processo de autoconhecimento e mesmo assim esquece que pode contar com a sua própria ajuda. Não precisa se culpar, sugiro que se observe e se possível olhe no espelho e repita: “Tudo vai ficar bem.” Sinta o que surge, e permita que sua força entre em cena.
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.










