A culpa é sua…

Eu falo muito sobre a importância de observar onde a nossa “criança interior” está presa. Contida por dores e comandos, esperando que a adulta que nós somos, assuma agora a função de cuidar, proteger e garantir que ela seja amparada. Isso não significa que o passado mudará, o objetivo não é salvá-la da dor. É favorecer com que ela tenha o direito de sentir, e assim, será liberada para continuar o processo de crescimento interno.

Quando descobrimos que existe uma criança ferida e sofrendo com o passado que ela não aceita ter vivido. É natural que surja o desejo de retirá-la. Com essa reação, a mente logo procura por um culpado para colocar no lugar. Sem perceber, continuamos negando o que houve e resistindo as emoções que foram sentidas.

Minha sugestão para hoje: observe quem do passado você está culpando pelo que houve. Culpar não é o problema, a negação disso que é. Quando aceita o fato, verdades podem surgir e a possibilidade de escolha se faz presente.

Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.

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