Sinto medo de ser rejeitada…

Vamos continuar nossa conversa sobre o medo. Por mais que você tente não acessar essa questão, ter medo é natural. Cada um possui o seu tipo de medo. Não estou falando do medo que surge instintivamente e que é desencadeado por uma percepção de perigo real. Estou focando no medo que aparece com a mesma intensidade, mas diante de um perigo imaginário.

O medo se manifesta de forma sutil ou ostensiva. Preocupação, nervosismo, insegurança, ansiedade, ataque de pânico, transtorno do estresse pós-traumático, são variações da experiência que o medo promove. Apesar da mudança na manifestação todos possuem o medo como fundo emocional.

MEDO!

Como sempre digo, tomar consciência é o primeiro passo. Como é para você admitir e encarar essa situação? Como é reconhecer: “Eu estou com medo.” Observe o que surge e como reage. Identifique como ele se expressa. São críticas, imagens, lembranças, cobranças? Feito isso, estratégias de enfrentamento dará curso a essa dor. Seu medo pode ser reflexo de algo do passado, pode ser uma crença aprendida que se tornou verdade absoluta, pode ser a sua criança interior ferida que pede atenção. Uma investigação é fundamental.

Vamos citar o medo da rejeição, observe quando ele aparece. A pessoa tem muito medo da exposição porque ela por si só mobiliza, mas a ideia do que irão pensar sobre o que falou, fez, ou como se comportou, afeta muito mais.
É imprescindível que aprofunde as causas desses medo. Percebendo como essa pessoa se vê, o que rejeita em si, o que rejeita na sua história, quais dores ainda não foram ressignificadas, qual parte ainda está sendo excluída.
Como as reações são lutar ou fugir, sem consciência a fuga se torna o recurso mais utilizado. Não porque a pessoa não tem capacidade de tomar outra atitude, mas sem questionar, sem se distanciar, sem clareza, é muito difícil encarar de outra forma.

O autoconhecimento é o caminho… tenha paciência com você e com esse medo que solicita sua atenção. Ele está sinalizando que alguma mudança precisa ser realizada, internamente ou externamente. Sinta… talvez esse seja o segundo passo…

Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.

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