Obrigada Medo!

Continuando nessa reflexão sobre o medo te peço que retome para o conhecimento que já acessou.

Você primeiro percebeu que existe um medo por trás da sua queixa. Com essa consciência começou a identificar como está reagindo quando ele aprece.

Segundo reconheceu que existem histórias contadas por cada um deles. E que se elas se tornassem reais você ainda assim sobreviveria.

Nesse momento quero abrir um espaço para que você perceba que os maiores medos estão conectados com a nossa necessidade de ser reconhecida, de pertencer, de ser amada, de sentir que o outro nos aceita.

Quando surge uma demanda para atender essas necessidades, seu medo aparece. Todas as piores histórias e toda a busca por sobreviver a um cenário caótico e devastador, ele sugere. Assim te restam as três reações que você escolhe para se manter segura. Na maioria das vezes nenhuma das opções te aproximam da realidade que você deseja experimentar. E agora?

O medo te impede de agir… esperar que ele não esteja presente, que passe, que desista de tentar te proteger, não vai solucionar sua questão. Você precisa agir…

Reflita: quais são as atitudes que eu sei que tenho que tomar e por medo não faço?

Quais são os comportamentos que podem me aproximar da vida que eu quero ter e por medo não coloco em prática?

Quais são as emoções, hábitos e costumes que preciso manter e nutrir para ter uma vida mais coerente com que desejo e que por medo não faço?

O que eu posso iniciar hoje que vai me conectar com a paz, leveza e liberdade emocional?

Quais são as ações positivas que posso escolher diariamente para mudar o foco e a atenção que tanto dou ao medo e as histórias que ele conta?

Seja como for… “Vai e encara!”

Obs: existem situações e casos que o medo está em um nível muito maior do que conseguimos lidar. Quando se trata de um medo patológico ou de fobia é necessário pedir ajuda. O fato de não conseguir encarar ou enfrentar não é porque você é incapaz ou porque está fazendo algo errado. É simplesmente porque outros fatores estão interferindo no resultado . Sendo assim, ajustar seu processo de autoconhecimento com outras estratégias, será necessário.

Não sei o nível da sua dor, mas você não precisa passar por isso sozinha. Procure ajuda!

Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.

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