“O habitual é que durante a primeira parte da vida tratemos de construir, de conseguir, e assim vamos ascendendo. E construimos identidades, sejam quais forem (bem-sucedido, sofredor, justo, sacrificado, integro, correto, obediente, amistoso, reformador, rebelde, agressivo, tímido etc.), e as fortalecemos, defendendo-as com orgulho, suor e sangue. Pensamos que não deveríamos ser menos: são os robustos nervos de nosso ego e operam como nossas colunas vitais; portanto, devemos defendê-las contra tudo e contra todos.
Em uma segunda parte, começam a surgir as perdas, e temos que soltar e nos desfazer pouco a pouco de tudo que fomos construindo e conseguindo. Com sorte, vamos nos desapegar de identidades, nos tornando mais flexíveis e leves.”(Joan Garriga)
Como você reage quando a vida te retira da zona de conforto e te propõe uma experiência diferente? Como você se sente quando aquilo que te fazia ter uma certeza sobre quem era, simplesmente acaba?
A vida representa o que para você?
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.