Como é difícil não acreditar em um pensamento. E quando esse pensamento está associado a uma memória não elaborada e com de carga emocional contida, fica mais difícil ainda.
Agora me diz: “Como você vai permitir que esse pensamento passe por você sem se identificar, se você acredita que ele é você?
São aqueles rótulos, aquelas crenças, aquelas convicções estabelecidas, que trazem certezas e limitam.
Então, imagine que seu pensamento te diz: “ninguém gosta de você.” E você não percebe que é só um pensamento. Acredita nele, e assim, uma série de reações surgem.
Começa interpretar as experiências com base nessa ideia. Muita sabotagem se manifesta.
O caminho é o autoconhecimento. Questionar os pensamentos, reconhecer que eles refletem opiniões, e que muitas vezes você ouviu ou experenciou algo lá no passado e se apegou a esse conteúdo.
Quando você descobre que pode simplesmente não acreditar nesse pensamento, surge força. Até lá, o desafio é insistir, duvidar e se conectar com a realidade que se apresenta agora, sempre que o pensamento tentar te convencer do contrário.
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.