“Quando não podem confiar nas pessoas responsáveis por elas, as
crianças desenvolvem um profundo sentimento de desconfiança.
O mundo parece um lugar perigoso, hostil e imprevisível. Dessa
maneira, precisam estar constantemente em guarda e no controle.
Acabam por acreditar que, ‘se eu controlar tudo, ninguém pode
me apanhar desprevenido e me ferir'” (John Bradshaw)
Você já parou para observar o quanto a necessidade de controle em excesso prejudica seus relacionamentos?
Para algumas pessoas é difícil se relacionar porque ela sente que não consegue confiar plenamente em ninguém. Sem confiar o vínculo fica prejudicado porque falta intimidade, entrega, e aceitação do outro como ele é.
Para outras pessoas o problema com o controle está no outro polo. A pessoa desiste de controlar e se torna disponível demais, ingênua demais, acreditando em tudo que é dito, sem questionar e comparar a fala com a atitude, se perde no outro e em várias promessas.
Outra situação que surge é o isolamento, é tão difícil controlar que existe uma desistência. Uma barreira invisível que separa o outro de si é construída e mantida em todas as relações.
Sim, essa busca por controlar, a falta de controle ou distância dele, pode ser uma dor não vista da sua criança interior ferida. Dependendo de como ela estabeleceu vínculos e se conectou com os familiares e pessoas próximas, registros ficam armazenados e as escolhas são feitas com base nesse repertório.
Me diz: como é a sua relação com o controle? É saudável ou está te prejudicando?
Poliana Mota.
Psicóloga, psicoterapeuta Humanista
e Consteladora Familiar Sistêmica.
