“Meu Nome é Vergonha Tóxica
Quando você foi concebido eu estava lá
Na epinefrina da vergonha da sua mãe
Você me sentia no fluido do útero materno
Eu cheguei antes de você aprender a falar
Antes de você compreender
Antes que pudesse saber qualquer coisa.
Cheguei quando você aprendia a andar
Quando estava desprotegido e exposto
Quando era vulnerável e carente
Antes de ter suas fronteiras
MEU NOME É VERGONHA TÓXICA
Cheguei quando você era mágico
Antes que percebesse minha presença
Eu separei sua alma
Eu apunhalei seu coração
Eu o fiz sentir-se falho e deficiente
Eu trouxe comigo sentimentos de desconfiança, feiura,
estupidez, dúvida, de não valer nada,
de inferioridade e de inutilidade.
Eu o fiz sentir-se diferente
Eu disse que havia alguma coisa errada com você
Eu conspurquei sua semelhança com Deus
MEU NOME É VERGONHA TÓXICA.” ( Escrita
originalmente por Leo Booth e adaptada por John Bradshaw)
A vergonha tóxica surge quando violências são vivenciadas na infância. Pode ter sido uma violência na escola, violência física, violência emocional, um abuso sexual. É um sentimento tóxico porque a criança sente que errou e que não tem como consertar o que fez. Para John Bradshaw a vergonha tóxica é o centro principal da criança ferida.
Talvez exista uma violência que foi vivida por sua criança na infância e que ainda não foi ressignificada. Essa experiência apesar de fazer parte do passado, pode afetar a forma como se vê e a maneira como você se trata agora na vida na adulta.
Poliana Mota.
Psicóloga, psicoterapeuta Humanista
Consteladora Familiar Sistêmica.
