Você já observou esse conflito vivo em você?
“Tememos o que queremos e queremos o que tememos.”
Quando percebemos o que tememos e o que desejamos, fica mais fácil iniciar uma mudança.
Por exemplo: você descobre que precisa falar em público, mas tem muito medo da exposição. E na investigação através de um processo terapêutico descobre que o que mais quer é ser palestrante.
Outro exemplo: você tem muito medo da pobreza faz de tudo para não dever a ninguém e surgem inúmeras dívidas que tornam seu pesadelo real.
Muitas vezes esse movimento de fugir do que se quer por temer o que mais é desejado, se torna um ciclo vicioso. Ou o contrário, viver o que não quer como se fosse uma coincidência.
Existem muitas possibilidades que ajudam a compreender essa dinâmica, vou citar duas: pode ser seu insconsciente te conduzindo na direção do medo que foi alimentado por inúmeras histórias e pensamentos ou até mesmo por um desejo não identificado.
Ou pode ser uma repetição. Uma busca da sua criança interior ferida por atualizar a dor de alguma experiência que ainda não foi ressignificada do passado na tentativa de fazer diferente agora. Lembre que você faz parte de um sistema familiar e o desejo de pertencer pode te mover inconscientemente nessa repetição para sentir que faz parte.
A sugestão é que você possa olhar para essa dinâmica. Veja se você está vivendo o que mais temia. Observe o que te conduziu até essa vivência. Assuma a responsabilidade para poder agora olhar para a solução e encontrar o que em você necessita ressignificar. O que seu inconsciente está te mostrando. O que você já têm condições de transformar.
Se precisar de ajuda, conte comigo!
Poliana Mota.
Psicóloga, psicoterapeuta Humanista.