Como aceitar e tomar meu pai e minha mãe em meu coração?

Na filosofia da constelação familiar
sistêmica, é visto o quanto tomar os pais nos dá força, consciência de quem somos e liberdade para construir o que queremos.

Por isso a importância de compreender esse processo. Na teoria é algo simples, Bert Hellinger diz: “Tomar algo significa: Eu o tomo assim como é. Esse tomar é humilde e concorda com os pais assim como eles são. Quando faço isso, eu também concordo comigo mesmo, assim como sou. Isso tem algo profundamente conciliatório, é como descansar, enfim.”

Porém, na prática esse exercício é algo que pode levar toda uma vida para ser concluído. A questão é que nossa mentalidade funciona muitas vezes de forma polarizada, ou amo ou odeio. E assim, nos distanciamos da possibilidade de tomar nossos pais. De aceitá-los como perfeitos para nós.

Tomar cada um deles em seu coração é como se fosse uma autorização interna para ver a humanidade e a vida que passou por todos e chegou até eles. Os dois decidiram estar a serviço de algo maior e você foi concebido. Recebeu essa vida e agora pode fazer algo com ela.

“Esse tomar está, portanto, além de qualquer admiração, idealização ou condenação.” (Bert Hellinger)

Você simplesmente para de julgar e abre espaço para tudo que agora pode ser feito. Sem precisar só ver qualidades e exacerbar características positivas. Você olhará para a humanidade de cada um. É um homem e uma mulher que além de várias coisas, são seus pais. Essa decisão além de paz, te proporciona independência.

Poliana Mota.
Psicóloga, psicoterapeuta Humanista
e Consteladora Familiar Sistêmica.

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