“Enquanto você não estiver comprometido com algo, irá hesitar, querer desistir, e será sempre ineficaz. Em todos os gestos de iniciativa (e criação) reside uma verdade elementar, que quando ignorada interrompe inúmeros planos e ideias magníficos: no momento em que você se compromete definitivamente com algo, a Providência também entra em ação. Diversas coisas ontecem para ajudá-lo, coisas que jamais teriam ocorrido de outra forma. Toda uma sequência de eventos inicia-se a partir dessa decisão, e você se vê beneficiado por todo tipo de incidentes inesperados, encontros e auxílio material com os quais nenhum homem sequer ousaria sonhar. Aprendi a ter um profundo respeito pelos seguintes versos de Goethe: ‘Se você pode fazer algo, ou sonha que pode, comece a fazê-lo. / A Ousadia traz inspiração, força e magia consigo.'” ( Oprah Winfrey)
Quem decide é o adulto. A criança não consegue tomar uma decisão. Por vários motivos. Escolher é uma iniciativa que exige maturidade, análise, objetividade, autoconhecimento.
Gosto muito de refletir sobre as consequências que a criança interior ferida provoca em nossas relações e consequentemente em nossas vidas. Se você coloca essa “parte” sua para decidir, é provável que muita sabotagem, repetição, indecisão, paralisação e medo estejam conduzindo suas escolhas. Não é “errado” sentir tudo isso, mas a criança não sai dessa fase, ela permanece ali, às vezes, esperando que algum adulto decida.
Observe se você já decidiu sobre a questão que deseja mudar, o problema que não consegue resolver, o projeto pessoal que não sai da gaveta. A decisão pode ser o que falta para sair do problema direto para solução.
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.