Justifico a dor a dói.

É tão mais fácil justificar do que agir. Olhe para tudo aquilo que diariamente ativa em você insatisfação e descontentamento.
Observe como a primeira iniciativa que a mente te oferta é criar motivos fora de você que provem o caos que está se instalando ou que já está manifestado.

É interessante notar que o foco não é em como resolver e sim no quanto você está sujeito a ter que “suportar” o que se apresenta.

Verá que prontamente histórias serão contadas e diversas interpretações são feitas. Você facilmente se perde na tentativa de encontrar um culpado para a dor que está sentindo. Essa estratégia infelizmente te deixa sem uma percepção clara do todo.
E com essa visão limitada começa a parar de fazer coisas, deixa de desfrutar outras, evita falar com pessoas, e toma muitas decisões sem notar que está intensificando o processo.

É importante que experimente observar esse padrão em pleno funcionamento. Verá que as modificações surgem do desejo de ter controle do incômodo que está sentindo. E o que acontece é uma distração da dor, que deriva em mais uma reação.

Sugiro que identifique os comportamentos que está manifestando e note se eles estão te trazendo paz ou desconforto. Se o desconforto permanecer questione: “o que ainda não estou percebendo nessa situação?”

Busque a causa do problema e saberá que descobriu pois verá que de alguma forma faz sentido, gerando alívio. Assim começa o processo de autotransformação, com um passo de cada vez.

Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.

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