“Porque a justiça ou melhor, a injustiça vem sendo um problema tão central para as mulheres, a questão de ‘o que é justo’ pode facilmente ser usada como mecanismo de defesa e ocultação de sentimentos de inadequação.”(Collete Dowling)
Você já parou para refletir sobre isso? Por que se sente tão injustiçada? Sim, historicamente muitas injustiças ocorreram e ainda ocorrem. Há quem diga que a própria vida seja injusta. Mas, você já considerou que ficar paralisada nesse ponto de vista ou até mesmo nessa dor te faz desistir do que realmente quer? Considerou que esse condicionamento negativo te prende na condição de vítima? Seu discurso tem sido assim: “Isso não é justo?” Observe o que você deixa de fazer ou até mesmo negligencia quando aceita essa constatação e nega aquilo que só você poderia colocar em prática.
Comece olhando no seu dia a dia, observe o que te faz dizer espontaneamente: “Isso não é justo.” Identifique quais sentimentos evita entrar em contato quando rapidamente rotula a experiência como injusta. Investigue se no passado algo aconteceu na sua vida que considerou injusto e ainda se ressente do que houve. Perceba do que está se protegendo quando a sensação de injustiça te toma.
Consciência…
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.