“Não sou o bastante…”

“Dizendo de um jeito simples: se você gosta de andar de bicicleta, ande de bicicleta, mas não precisa inventar uma identidade de ciclista. No plano relativo de sua identidade mundana, tome cuidado com tudo aquilo que você determina dizendo ‘eu sou isso ou aquilo’, porque sempre estamos em movimento, flutuando, sujeitos a metamorfoses, morrendo e renascendo… ‘Ninguém se banha no mesmo rio duas vezes ‘, proclamou Heráclito.

Se nos identificamos com o papel de profissional bem sucedido, sofremos quando o ápice trabalhista diminui. Se estivermos identificados com um papel de rebelde e insatisfeito, teremos dificuldades para nos abrir ao estável, bom e fácil que nos cabe viver. Se basearmos nosso reconhecimento no fato de sermos jovens, será difícil nos adaptarmos à velhice, e sofreremos por isso.” ( Joan Garriga)

Nossa identidade constitui nossa personalidade, nos ajuda a ter consciência do que somos e da nossa história. Mas, não somos somente os papéis que representamos. Eles são parte e não o todo.

Como você se vê? Como você se define? Existe uma profunda identificação com os papéis que expressa? Você só se reconhece pelo que faz?

Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.

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