O que há por trás da máscara?

“Deixe-me tentar explicar o que quero dizer quando digo
que parece que a meta que o indivíduo mais pretende alcançar,
o fim que ele intencionalmente ou inconscientemente almeja, é
o de se tornar ele mesmo.

Quando uma pessoa me procura, perturbada por sua combinação única de dificuldades, constatei ser muito
válido ,tentar criar uma relação com ela na qual esteja segura e livre.

E meu propósito compreender a maneira como se sente em seu próprio mundo interior, aceitá-la como ela é, criar uma atmosfera de liberdade na qual ela possa se mover, ao pensar, sentir e ser, em qualquer direção que desejar. Como ela usa esta liberdade?

Em minha experiência, a pessoa a utiliza para se tomar cada vez mais ela mesma. Começa a derrubar as falsas frentes, ou as máscaras, ou os papéis, com os quais encarou a vida. Parece estar tentando descobrir algo mais básico, algo mais verdadeiramente ela mesma. Primeiro, coloca de lado máscaras que até certo ponto está consciente de estar usando.

Nessa tentativa de descobrir seu próprio eu, o cliente tipicamente utiliza a relação para explorar, examinar os vários aspectos da sua experiência, para reconhecer enfrentar as contradições profundas que frequentemente descobre.
Descobre o quanto sua vida é guiada por aquilo que pensa que ele deveria ser, e não por aquilo que é.” ( Rogers, Carl. 2009, p. 123 e 124)

Esse é mais um exemplo do funcionamento do processo terapêutico. Psicólogo e paciente/cliente, aceitam trilhar esse percurso juntos e conquistas internas e externas são experienciadas para ambos.

Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.

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