“Guiando a própria vida
Somos ligados
de maneiras invisíveis
aos nossos medos,
somos o títere
e o titereiro,
as vítimas de nossas
expectativas.
Fios de seda puxam,
braços e pernas
mexem-se e se sacodem.
Dançamos de acordo com a música
de nossos medos,
corpos encolhidos por dentro,
crianças escondendo-se, fingindo,
sob pedras,
por trás daquela árvore,
em algum lugar, em toda parte,
não o que controlamos.
Assuma o controle,
entre no seu corpo
e no compasso da vida
corte suas amarras,
estenda a mão para o desconhecido, caminhe pela escuridão,
abra os braços para o abraço do ar, transforme-os em asas que voam.” (GAYLE SPANIER RAWLINGS)
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.