Para o Psicólogo Carl Rogers, o papel do terapeuta era de remover os entraves mentais que impedem o cliente de liberar seu potencial de autorrealização.
Quando essas crenças que limitam a manifestação desse pontecial são liberadas, as pessoas conseguem olhar para a situação com mais clareza e enxergam capacidades internas para solucionar o que se apresenta.
Inicia-se o processo na busca da autorrealização, a pessoa torna-se livre a medida que decide ter uma vida plena, sendo quem de fato é.
O que acontece muitas vezes é a negação do que sentimos, pela procura “infantil” (compreenda infantil como uma característica expressa pela criança que possui baixa capacidade de discernimento e alta necessidade de ter seu desejo atendido) de obter aceitação.
Na ânsia pela aprovação rejeitamos o que queremos, ficamos perdidos em dúvidas que não são reais, acreditamos na história que sozinhos não conseguimos, e principalmente alimentamos o pensamento de que não suportaremos a rejeição de alguém.
Com essas sensações e imersos em muita confusão mental, cedemos para algo externo que muda de forma e demanda a todo momento. Vamos nos distanciamos do que é o melhor para nosso crescimento agora.
Aceitar e assumir a responsabilidade com sua própria vida, é comprometer-se com um longo caminho de solidão.
Até que um dia perceba que não depende do outro para sorrir… Se libera para compartilhar a sua alegria e mostra gentilmente como foi fazer as “pazes” com a luz e a sombra que habitam seu ser.
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.
