Por que essa reação?

Quando sua criança ferida ainda não foi vista e influencia a vida do adulto, é natural que ao se deparar com algo familiar que esteja associado a uma memória traumática ela responda da mesma forma. Apesar de ser uma situação completamente diferente, ela reage ao externo porque um conteúdo interno ainda está vivo e dolorido.

Vou citar um exemplo que Jonh Bradshaw narra dessa experiência ao reviver uma dor do passado em um cenário diferente do presente.

Ele diz assim : “Estou escrevendo isto em um navio de cruzeiro, visitando as
capitais da Europa. Quando chegamos ao Havre, na França, dois
dias atrás, minha filha sugeriu que devíamos tomar o trem para
Paris, em vez de irmos no ônibus da excursão, que demora mais
duas horas. Minha filha teve poucos traumas na infância. Ela é
espontânea, curiosa e adora aventura. A sugestão dela me fez
mergulhar em ruminações obsessivas. Acordei várias vezes
naquela noite, imaginando catástrofes. ‘E se o trem
descarrilasse?’ ‘E se o trem se atrasasse e o navio partisse sem
nós?’ A simples sugestão da minha filha provocou uma imensa
reação em mim. Eu fui traumaticamente abandonado por meu pai,
quando era criança. Agora, meus pensamentos obsessivos centralizavam-se em não chegar a tempo para tomar o navio o
medo de ser deixado para trás.”

Percebe? Muitas emoções intensas e fora de contexto que você sente, pode ter uma origem na sua criança ferida. Seu desafio é olhar para ela e acolher cada parte da sua história que ela ainda carrega por não conseguir elaborar, aceitar e se libertar.

Se precisar de ajuda, conte comigo!

Poliana Mota.
Psicóloga, psicoterapeuta Humanista.

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