A constelação familiar é um método fenomenológico. Ou seja, um fenômeno se apresenta quando o cliente decide olhar para uma questão específica. Esse fenômeno não é controlado pelo terapeuta, o sistema familiar se move em um campo que é simbolizado por representantes. E assim, o que estava oculto é visto através de uma imagem, de uma cena.
Bem, como foi dito esse método apresenta situações diferentes para cada constelação realizada. Mesmo que existam casos e questões que demonstrem dinâmicas similares, cada caso é um caso.
Sendo assim, eu sugiro que através dessa forma de olhar que a constelação familiar sistêmica apresenta, note o que acontece na sua vida quando julga a sua mãe. Isso não é o mesmo que constelar, mas assim você se aproxima do objetivo principal, que é gerar consciência. Consciência do que em você está vivo e que te deixa refém de um movimento que na maioria das vezes, aprisiona.
Para algumas pessoas julgar a mãe impede de ver a humanidade dela. Distancia das qualidades que toda mãe possui e ativa o desejo de através da rejeição, ser diferente.
Para outras as consequências do julgar se manifestam em uma insatisfação constante, em uma dificuldade para se estabelecer na profissão, resistência para estar a serviço da vida e dos outros, interfere na entrega, na sensação de confiança nas relações. E em muitas outras experiências decorrem desse processo.
A constelação mostra que o que é excluído ganha força. Se você exclui emoções, situações, características da sua mãe, você se vincula e de alguma forma, repete esse modelo. Na maioria das vezes sem nem perceber.
Te desejo um boa reflexão!
Poliana Mota.
Psicóloga, psicoterapeuta humanista
e Consteladora Familiar Sistêmica.
