“Todos nós cultivamos inúmeras crenças que nos impedem de ser o que queremos ser. Quando essas crenças ou maneiras de pensar nos prejudicam, tentamos ocultá-las. E as ocultamos tanto que chegamos a acreditar que elas não existem mais. Ficar quites com elas exige então que encarnemos várias vezes. Somente quando nossos corpos mental, emocional e físico estiverem em sintonia com o nosso Deus interior é que nossa alma será totalmente feliz.” (Lise Borbeau)
Hoje vou compartilhar um relato de uma pessoa que através da consciência, pôde aceitar que a experiência do passado poderia ser encarada como aprendizado e não uma sentença imposta pelo medo, alimentada por uma dor não ressignificada do passado.
“Eu não estou mais naquela cena em que as pessoas me obrigavam a dizer uma verdade que não era a minha a verdade, me pressionavam a ser quem eu não era.
E eu não conseguia sair do lugar e só chorava, não tinha autonomia nem conhecimento pra impor a minha verdade, ao mostrar para aquelas pessoas que eu não estava mentindo e também assumir que eu errei ao falar que faria algo que não teria de coragem de fazer. Enfim, assumir meu erro e impor o respeito que merecia, mas hoje na vida adulta eu posso agir diferente e vou de hoje em diante. “
Quando acessamos as feridas emocionais da infância e reconhecemos que ao negar o fato ficamos presas ao que foi. Podemos olhar para frente, escolhendo seguir com mais leveza, respeito e amor. Amor por nossa história e por quem demos conta de ser…
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.