Quantas vezes você já viu a porta aberta para sair do sofrimento e disse: “Não”?
“O prisioneiro que tem a porta do seu cárcere aberta e não se liberta é um covarde.” (Khalil Gibran)
Essa atitude de desistência diante do medo e de tudo que pode acontecer com a mudança, é algo muito mais recorrente do que imaginamos.
Você consegue perceber que pode ser uma prisioneira de um padrão mental, de uma crença, de um medo, de uma relação, de um sonho que seus pais projetaram? Esse é o primeiro passo. Consciente dessa prisão que sua questão emocional te impõe é fácil notar o quanto está condida.
Agora pense, o que te impediria de sair se notasse que a porta está aberta? Pode parecer estranho, mas nós nos acostumamos com a vida que foi construída, imposta ou projetada. Sair e fazer diferente exige coragem. Exige ação. Exige ousadia para fazer algo novo, sem garantia do resultado desejado. Para todo esse risco, os condicionamentos mentais se esmeram em garantir que as justificativas de permanecer sejam ainda mais plausíveis e convincentes.
Sair do que conhece rumo ao desconhecido é seguir na direção dessa porta, que está aberta e que cabe a você decidir. Você vai ou fica? E quando essa decisão for tomada esteja presente e consciente do que de melhor pode fazer com o que tem.
Não existe a escolha certa, para mim o importante é que perceba que saindo ou não você está escolhendo…
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.