Muitas vezes é difícil olhar para a força da nossa história porque estamos presos no que doeu. Sem observar o passado além da nossa interpretação já conhecida e condicionada, fica difícil compreender que os que viram antes possuem suas dores, suas histórias e seus destinos.
No meu trabalho psicoterapêutico eu percebi que olhar para criança interior é um movimento importante e necessário para que o adulto encontre força na dor.
Louise Hay diz: “Aquelas pessoas que nos fizeram todas aquelas coisas horríveis estavam tão assustadas e amedrontadas como você está agora. Sentiam a mesma impotência que você sente agora. As únicas coisas que podiam ensinar eram as que tinham aprendido.”
A constelação familiar mostra um caminho poderoso na conquista da paz com a nossa infância, com o nosso passado. A dinâmica com os representantes, revela um conteúdo que normalmente nos encaminha para a compreensão. Que nos acalma com outro ponto de vista sobre a nossa história.
Fazer uma constelação familiar pode ser um recurso importante no seu processo de autotransformação. Mas, para iniciar sua busca sugiro que se seu coração pedir, procure saber como era a infância dos pais. Escute as histórias que eles tiveram que passar… Esse já é um bom começo.
Poliana Mota.
Psicóloga, psicoterapeuta Humanista
e Consteladora Familiar Sistêmica.
