Você pode me perguntar: É errado sair com facilidade ou preciso ter dificuldade para saber que fiz a escolha certa?
E a resposta é claro que não. Você não precisa ter dificuldade. Mas, quando se trata de uma mudança de hábito, de uma transformação de uma característica limitante, de uma modificação de padrão, ou assimilar uma nova forma de pensar, deixando para trás velhos condicionamentos. A porta mais fácil se assemelha mais a uma estratégia de fuga do que a tão esperada solução.
Toda mudança necessita de um tempo. A natureza segue seu próprio fluxo e você também. Às vezes, você já tem informação, mas falta consciência do que ainda te mantém naquele determinado estado. Ou você já tem consciência, mas ainda está identificada com a dor da história e alimentando essa dor, se sente parte da sua família. Negar isso e seguir apenas com o que é seu, é algo que ainda não está pronta para fazer.
Ou pode ser que já tenha trabalhado as questões, ressignificado o passado, mas ainda necessita de um tempo para que a mudança externa se manifeste.
Seja como for, tenha paciência.
E identifique, quando por pressa, medo ou insegurança, escolher a porta mais fácil.
Para alguns, essa porta é a compulsão alimentar, para outros a procrastinação, o sono excessivo, o isolamento, o abandono das práticas que estavam gerando uma rotina saudável. Quando você escolhe essa porta é uma busca consciente ou inconsciente por anestesiar o que o processo está despertando em você. Não existe certo ou errado, só é importante perceber.
E você, qual nome tem a sua porta tem?
Poliana Mota.