Quando digo medo de viver falo sobre coisas grandes e pequenas. Por exemplo: evitar escolher para não correr o risco de errar;
continuar mantendo algo destrutivo somente porque já sabe o que vai encontrar;
não investir em nada que traga sucesso, seja emocional, profissional, pessoal, porque sustentar algo realmente grande, assusta;
evita fazer tarefas e cumprir com obrigações que a longo prazo terão resultados positivos na sua saúde física e emocional;
continuar pequena para ser cuidada e obter uma sensação de segurança vinda do outro.
Você percebe diferença que existe entre viver a vida e sobreviver a ela?
Viver assusta para quem gosta de controle, para quem não quer fracassar, para quem quer ter garantia que será reconhecido para dar o próximo passo. Para quem ainda acredita que ser autêntica é se expor ao perigo, e isso não vale a pena.
Agora reflita comigo: Levanta a mão quem não se identifica com nenhuma dessas descrições? É difícil… eu sei! Ninguém está pronto o suficiente. Porém, cada vez mais eu acredito que quando olhamos para dentro as respostas surgem, e juntamente com elas a coragem de dar o próximo passo, por mais que o escuro mascare o caminho.
Me diz: “Você está com medo de viver?”
Boa reflexão!
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.