Só porque não podemos viver sem alguma coisa, não significa que precisamos dela.
E isso é tão difícil de administrar, sentir e aceitar. Quando tudo muda, algo morre. E essa percepção te deixa livre para liberar o que já cumpriu com seu objetivo ou ficar preso. Retendo a oportunidade de permitir que algo novo cresça e se manifeste.
Se sentir que faz sentido se inspire nesses questionamentos, anote cada um deles, escreva suas respostas e reflita:
“Ao que eu preciso dar mais morte hoje, para gerar mais vida?
O que eu sei que precisa morrer mas hesito em permitir que isso ocorra?
O que precisa morrer em mim para que eu possa amar?
O que deveria morrer hoje?
O que deveria viver?
Qual vida eu tenho medo de dar à luz?
Se não for agora, quando?” (Estés, Clarissa Pinkola. 2018, p. 175)
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.