Você já parou para pensar em você?
O que você mais gosta?
O que é pior: falhar ou nunca tentar?
Você está fazendo o que acredita ou se contenta com o que está fazendo?
Como fica quando está alegre?
O que te deixa preocupada?
Por que você está onde está?
O que te deixa extremamente grato?
A questão é você.
O quanto você tem interesse por seus anseios e dores?
Eu particularmente gosto muito de me questionar. E sinto que a pergunta favorece uma resposta mais consciente. Isso aumenta a possibilidade de resolver um conflito, uma dúvida, ou simplesmente obter mais clareza.
Nós escolhemos a todo momento e esse para mim é um grande poder.
O poder da escolha. Você escolhe levantar, comer, falar, trabalhar, omitir, mentir, falar a verdade, silenciar. Escolhe sobreviver ou viver. Talvez essa discussão se torne muito subjetiva, e essa percepção do que significa cada coisa será determinada pela construção dos seus objetivos. Vou citar uma diferença entre viver e sobreviver. Viver pode ser interpretado como aproveitar a vida, os bons momentos, a família, o tempo livre, ou seja, aproveitar os prazeres da vida, sejam eles pequenos ou grandes.
Sobreviver é apenas se manter vivo biologicamente, da maneira mais simples possível. Se alimentar, dormir, fazer suas necessidades mais básicas. O foco não é o prazer e a realização.
Gosto de acreditar que você possui todas as respostas. Você sabe exatamente o que é o melhor para você. Só que sem reflexão, observação, análise e autoconhecimento. Fica difícil escolher. Na correria da vida, você sem notar, só se permite ser escolhido.
Essa é a minha sugestão de hoje. Para iniciar esse processo de focar em você e analisar o que acontece aí dentro. Se perceba escolhendo. Comece a tomar consciência das escolhas que estão sendo feitas. Nesse primeiro momento, não julgue se são boas ou ruins. Observe. E com mais informações e detalhes poderá analisar antes de fazer um escolha simples ou complexa.
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.
