A baixa autoestima, uma imagem distorcida sobre si, um nível exacerbado de exigência, dependência emocional, medo da rejeição, necessidade de estar sempre certa, desconfiança do próprio potencial, são algumas das possibilidades que podem te levar para o silêncio… Silenciar sua opinião, sua vontade, seu sonho, permitindo que o outro te direcione.
Quando você percebe que sem o outro não consegue agir, esse movimento precisa ser observado. Se essa necessidade sempre surge, seja para solucionar uma questão simples ou um problema complexo.
Saber o quanto essa busca pela opinião do outro te atente é a primeira forma de identificar a distância que está do seu querer.
Precisará sim de autoconfiança, mas sem autoconhecimento não dá. Se aceitar nesse processo e acolher tudo que favoreceu e favorece com que sua opinião não seja relevante para você será impresindível.
Não é preciso se isolar para começar a se ouvir, nem rejeitar tudo o que o outro sinaliza e seguir fazendo o oposto. Esse processo exige consciência. Consciência do que pensa e sente, consciência do quanto o outro causa impacto em você.
Reconhecer que o outro pode expressar o que pensa, e aquilo será visto como algo que contribui, acrescenta, colabora e expande sua percepção ou não.
Você precisa fazer uma escolha. Se responsabilizar por cada decisão que irá tomar, influenciada ou não pelo outro. Até quando não decide você está tomando uma decisão.
Investigue o que teme ao assumir as rédeas da sua vida.
Reflita sobre as crenças que construiu sobre você.
Perceba quando você tomou a decisão de não mais se ouvir.
E faça um escolha… Escolha tomar consciência do que pode ser feito agora para resgatar sua força, sua voz.
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.
