“Neste exato momento, tudo o que precisa fazer é escolher ver a si mesmo como alguém cuja vida possui um significado inerente – então escolha vê-la dessa forma. Você não precisa perder nem mais um segundo concentrando-se num passado em que não recebeu o apoio que deveria dos seus pais. Sim, você merecia esse amor, mas agora cabe a você dá-lo a si mesmo e seguir em frente.
Pare de esperar que seu marido ou sua mulher diga ‘eu lhe dou valor’, ou que seus filhos lhe digam que você é uma mãe ou um pai excelente, ou que alguém venha salvá-lo e se case com você, ou que seus melhores amigos lhe garantam que você tem valor. Olhe para dentro de si – o amor deve partir de você.”(Winfrey, Oprah. 2014, p. 55)
Para alguns esse exercício já é possível. Para outros ainda existe muita resistência em abrir mão do passado. Liberar as dores sentidas e ressignificar os traumas vividos para assumir a autorresponsabilidade.
Não se culpe se ainda espera que o seu valor seja garantido pelo aprovação externa. Olhe para essa necessidade. Como tenho aprendido com a Daniele Putnoki, no estudo da CNV ( comunicação não violenta), as necessidades não sinalizam que algo está faltando, elas demonstram o quanto aquilo é importante para você. Se você valoriza o acolhimento, a conexão, o entendimento , está tudo bem. Olhe com amorosidade. Isso não falta em você, existe em abundância e é essencial que seja visto em você e por você.
Se você aprecia ser valorizada. Olhe para essa necessidade. E aos poucos investigue como é possível garantir que no seu dia essa sensação esteja presente.
Será que pode começar a cuidar disso?
Poliana Mota.
Psicóloga e psicoterapeuta.