John Bradshaw fala que a criança ferida contamina a vida do adulto de muitas formas, e uma delas é sentida como um vazio, ele chama esse processo de “buraco na alma.”
Esse fenômeno acontece quando a criança abandona o seu verdadeiro eu. Na tentativa de se adaptar para ser querida, aceita e amada ela se afasta do eu real e assim, surge um espaço interior que permanece vazio.
“Quando a pessoa perde o eu autêntico, perde contato com seus verdadeiros sentimentos, carências e desejos, que são substituídos pelos sentimentos exigidos pelo falso eu. Por são exemplo, ‘ser bonzinho’ é um componente comum do falso eu. Uma ‘mulher boazinha’ nunca expressa raiva nem frustração.
Ter um falso eu é viver representando. O verdadeiro eu nunca está presente. Uma pessoa, em período de recuperação, descreveu isso do seguinte modo: ‘É como se eu estivesse do lado de fora, vendo a vida passar.’” (John Bradshaw)
Eu não sei se você se identifica com essa sensação, de falta de presença na própria vida. Se esse vazio está presente nos seus dias, nas suas relações olhe para suas emoções, suas necessidades, seus pensamentos, seus sonhos, desejos…
Veja se está conectada com eles, consciente deles. Ou se está olhando para fora, tentado agradar, pertencer, se encaixar em um padrão. Reconheça se ainda está representando um personagem somente para ser querida.
A consciência é o caminho.
Se precisar de ajuda conte comigo!
Poliana Mota.
Psicóloga, psicoterapeuta Humanista
e Consteladora Familiar Sistêmica.
